Mãe. 6/5/2012
Outrora, menina
Então, embalavaCantando, sonhando
Boneca de pano
Com suave ninar.
Por vezes dormia
Nela abraçada
Pra, ela falando.
Ouvindo-a falar.
Desperta do sono
Donzela vaidosa,
O sonho é real
Pronta se sente
Prá nobre missão.
Segura, confiante
Em busca se lança
Daquele, de tantos,
Fiel companheiro,
Na sagrada união.
Colhida a semente
O ventre fecundo
A vida pressente
No colo vingar.
Chegada a hora
A carne se rompe
A face crispada
Na dor o prazer.
O novo vivente
Amor, luz, ser.
Na face a lágrima
Os olhos nos céus,
A Deus agradece
O tem por parceiro
A outrora menina
Agora, mulher...
Nenhum comentário:
Postar um comentário